As pessoas formam muros e bloqueios em torno de si. Preferem proteger-se, a se machucarem. Corações fechados, incrédulos, petrificados, que se autodefendem o tempo inteiro. A descrença a cerca do amor cresce a cada nova mágoa. E a racionalidade, que antes era pouco abordada pelo ser romântico, passa a tomar conta e camuflar o enternecimento, a emoção. Afinal, decepção não é algo que se goste. Mas tudo que se prende demais, uma hora se liberta. E sai eufórico, em busca do que não pôde ter, por isso, muitas vezes, não cessa para escolher, não espera por opções, aponta para o primeiro que aparece, e por fim, acaba contristando-se novamente, até aprender a dar tempo ao tempo.

(Bianca Nunes)



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