Papai Noel não existe, tá?
Me lembro como hoje o dia em que meus pais me contaram que Papai Noel não existia, soube desde pequenininha. Mas, como não? Se todos os meus coleguinhas de sala acreditavam? Alguns até recebiam o velhinho do saco vermelho no dia de Natal em casa para poder entregar os presentes. E então, como ele não existia? No momento, a notícia foi uma decepção, mas logo depois passou a ser uma lição de vida. Meus pais não queriam que um dia eu pudesse me decepcionar por não receber o mimo do bom velhinho. Por isso, desde cedo eles me contaram que eles compravam meus presentes, e no Natal, colocavam na árvore ou debaixo da minha cama. Queriam que eu aceitasse a ideia de que, se por acaso, um dia lhes faltasse dinheiro, eles não iam poder me dar a prenda. Não suportavam fantasiar que eu pensasse que não tinha recebido o presente porque o bom velhinho não gostava de mim, ou porque eu não fiz tudo direitinho o ano inteiro, não permitiam que eu me magoasse por isso.
E hoje, agradeço a intenção deles, e quero repassar aos meus filhos, netos, bisnetos. A vida nem sempre é feita de bonanças, um dia podemos estar por cima, outros por baixo, em relação a termos financeiros, hoje em dia, nada é completamente estável. Sempre recebi meus mimos de Natal, mas poderia ter sido diferente. E se fosse, eu saberia que meus pais estavam num momento delicado, e eu iria entender.
Dou extremo merecimento a educação que meus queridos provedores me deram, mostrando o lado bom e ruim das coisas, nunca me iludindo, sendo sempre sinceros com relação à tudo, e explicando o efetivo valor de tudo que me rodeava, não em dinheiro, moedas, mas em virtudes e caráter. Puseram em minha frente a simplicidade, a humildade, a singeleza, a gratidão, o querer bem e todos os seus antônimos, para que eu, sozinha, pudesse escolher que rumo tomar, e me disseram bem baixinho: "Sua consciência é seu mundo", e eu não precisei ouvir mais nada. A melhor maneira de ensinar o outro é dando exemplo, e meus pais me deram todo amor, carinho, e os ensinamentos corretos que poderiam me passar.
E hoje, agradeço a intenção deles, e quero repassar aos meus filhos, netos, bisnetos. A vida nem sempre é feita de bonanças, um dia podemos estar por cima, outros por baixo, em relação a termos financeiros, hoje em dia, nada é completamente estável. Sempre recebi meus mimos de Natal, mas poderia ter sido diferente. E se fosse, eu saberia que meus pais estavam num momento delicado, e eu iria entender.
Dou extremo merecimento a educação que meus queridos provedores me deram, mostrando o lado bom e ruim das coisas, nunca me iludindo, sendo sempre sinceros com relação à tudo, e explicando o efetivo valor de tudo que me rodeava, não em dinheiro, moedas, mas em virtudes e caráter. Puseram em minha frente a simplicidade, a humildade, a singeleza, a gratidão, o querer bem e todos os seus antônimos, para que eu, sozinha, pudesse escolher que rumo tomar, e me disseram bem baixinho: "Sua consciência é seu mundo", e eu não precisei ouvir mais nada. A melhor maneira de ensinar o outro é dando exemplo, e meus pais me deram todo amor, carinho, e os ensinamentos corretos que poderiam me passar.
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